“Como pesquisador de temas históricos e autor de textos a respeito, sempre insisti que não é possível abrir mão do dogma estabelecido pelo fundador da História como disciplina acadêmica – Leopold von Ranke – de que devemos relatar e descrever “como realmente aconteceu”. Porém, ficcionistas que nunca recorreram a fontes primárias e que não precisam jurar fidelidade a este dogma abordam temas históricos, arrebanham muitos leitores e são tremendamente mais influentes na criação de uma cultura historiográfica que eu. Eduardo Ortiz arriscou tematizar este controvertido dilema, em meticulosa investigação sobre a elaboração e a escrita dos dois volumes de A ferro e fogo de Josué Guimarães” – René E. Gertz.